Documentário sobre poeta Affonso Ávila estreia em Salvador

“Cristina 1300 – Affonso Ávila – Homem ao Termo”, de Eleonora Santa Rosa, estreia dia 13 de fevereiro com ingressos a preços promocionais no Cinema da UFBA

O documentário “Cristina 1300 – Affonso Ávila – Homem ao Termo” celebra a vida e obra de um dos poetas mais importantes do Brasil, o mineiro Affonso Ávila (1928-2012), duas vezes vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura (1991 e 2007), dentre outras distinções. O longa-metragem, com direção de Eleonora Santa Rosa, estreia em Salvador no dia 13 de fevereiro, às 19h, no Cinema da UFBA (Av. Reitor Miguel Calmon, s/n – Vale do Canela (Pavilhão de Aulas do Canela). A sessão do documentário terá preços promocionais e será seguida de bate-papo com a diretora Eleonora Santa Rosa, o codiretor Marcelo Braga de Freitas e o ensaísta, pesquisador e artista Lucio Agra.

SERVIÇO:
“Cristina 1300 – Affonso Ávila – Homem ao Termo” (duração: 60 min / classificação: 12 anos)
Data| Horário: Quinta-feira dia 13/02, às 19h
Local: Cinema da UFBA (Av. Reitor Miguel Calmon, s/n – Vale do Canela (Pavilhão de Aulas do Canela). 
Após a sessão haverá bate-papo com a diretora Eleonora Santa Rosa, o codiretor Marcelo Braga de Freitas e o ensaísta, pesquisador e artista Lucio Agra.

“Cristina 1300 – Affonso Ávila – Homem ao Termo”

Poeta, ensaísta e pesquisador, Affonso Ávila foi  um intelectual de grande relevância no cenário literário nacional, sendo um dos maiores nomes da poesia da segunda metade do século XX no país e da pesquisa ligada ao barroco em Minas Gerais, internacionalmente reconhecido pelo pioneirismo e originalidade de seus ensaios nesse campo e por sua prestigiosa revista (BARROCO) especializada no tema, uma das únicas no mundo.

De Belo Horizonte, ganhou duas vezes o Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Poesia, por O Visto e o imaginado (1991) e Cantigas do Falso Alfonso El Sábio (2007), além do Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) em 2002, e do Prêmio Fundação Conrado Wessel (Prêmio FCW – Cultura), em 2007.

O documentário “Cristina 1300 – Affonso Ávila – Homem ao Termo” faz um mergulho profundo na poesia construtivista, experimental, crítica e singular de Affonso Ávila, com gravações feitas em sua casa, na rua Cristina, 1.300, no bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte, entre 2010 e 2012, pela diretora e pelo co-diretor do filme, Marcelo Braga de Freitas.

A jornalista, gestora e produtora Eleonora Santa Rosa assina a direção de seu primeiro trabalho audiovisual, que apresenta Affonso Ávila por sua poesia, por meio de sua própria narrativa. Assim, dispensa a abordagem tradicional desse tipo de documentário, normalmente pontuado por intervenções de especialistas convidados,  com o próprio poeta divulgando o seu legado e deixando transparecer a sua personalidade singular. “Affonso Ávila teve uma carreira reconhecida e muito respeitada como ensaísta e pesquisador do barroco, especialmente o mineiro, e apesar de ser um dos maiores poetas do país, sua produção poética ainda continua restrita ao consumo dos seus pares”, explica a diretora. “Senti-me, sobretudo após seu falecimento, na obrigação de dar tratamento e vazão ao material gravado, inédito, de grande significado para a compreensão de sua trajetória poética.”

A produção do documentário tem o patrocínio da Cemig (Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais) e da Liasa (Lei Federal de Incentivo à Cultura).  A distribuição em cinemas tem apoio financeiro do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, através da Lei Paulo Gustavo direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.

Sinopse

O documentário é uma emocionante viagem audiovisual pelo caminho da poesia de Affonso Ávila, um dos poetas mais importantes da segunda metade do século XX, no Brasil, também estudioso consagrado no campo dos estudos do barroco, em especial do barroco mineiro. Affonso, falecido em 2012, construiu uma poesia de invenção, lastreada no rigor, na ironia, no domínio pleno da língua e da linguagem, com jogos, aliterações, apropriações, montagens, subversões de sentidos e novos significados. O documentário, dirigido por Eleonora Santa Rosa, jornalista, escritora e produtora cultural, que conviveu com o autor profissional e familiarmente, é fruto de um desejo de Affonso e revela material inédito.

Redes sociais: https://www.instagram.com/cristina1300doc/ 

Sobre Eleonora Santa Rosa

Eleonora Santa Rosa é uma das maiores gestoras públicas e especialistas na área de gestão cultural no Brasil. Em sua trajetória, destacam-se, dentre outros, o cargo de Secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais (2005-2008) e de diretora executiva do Museu de Arte do Rio de Janeiro-MAR (novembro/2017-novembro/2019), quando implantou um amplo e bem sucedido programa de reposicionamento do Museu, abrangendo a grade de exposições, a captação de recursos, a mobilização de novos públicos e a realização de novos formatos e espaços expositivos . É autora dos livros Interstício (2017), Solilóquio (2021) e cultura! (2021). Dentre suas  várias realizações, destacam-se a criação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, considerada juntamente com a OSESP uma das mais importantes do país, implantou o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, instituiu o Fundo Estadual de Cultura do Estado, tendo elaborado as leis municipal de BH e estadual de incentivo à Cultura de MG. Diretora do Santa Rosa Bureau Cultural, tem vasta experiência na concepção, implantação e gestão de museus e equipamentos culturais diversos. “Cristina 1300 – Affonso Ávila – Homem ao Termo” é seu primeiro filme. 

Sobre Marcelo Braga de Freitas é produtor-realizador de projetos audiovisuais e culturais, e cientista social com pesquisas no campo da cultura e da cidadania, poeta e autor do livro “Colisão de Colibris” (2022). Entre 2005 e 2008, exerceu a função de Secretário-Adjunto de Estado da Cultura de Minas Gerais.

Sobre Lucio Agra é ensaísta, pesquisador, Doutor em Comunicação & Semiótica da PUC SP, professor do Cecult-UFRB, onde é vice-coordenador do PPG em Artes; professor do PPG em Estudos do Contemporâneo nas Artes na UFF. Livros recentes: Décio Pignatari – Vida Noosfera (Educ) e A síntese imprevista – arte de invenção no Brasil dos anos 60 e 70 (Medusa), ambos de 2022.

Sobre a Cajuína Audiovisual

A Cajuína Audiovisual surge na intenção de contribuir com a diversidade na distribuição do audiovisual brasileiro, tornando-o mais representativo das pluralidades existentes no país. Estabelecida em Salvador, Bahia, nossa missão é impulsionar a circulação de conteúdos independentes através de estratégias de mobilização e impacto. Fundada em 2023, a distribuidora já possui um catálogo com mais de uma dezena de filmes, entre eles “Saudade fez morada aqui dentro”, “Parque de Diversões” e “Samuel e a Luz”. Siga: https://www.instagram.com/cajuinaaudiovisual/